terça-feira, 24 de novembro de 2020
Afunda ou não afunda ? Uma história, uma experiência com o núcleo de iniciação
Era uma vez uma plasticina que queria saber se conseguia flutuar. Para isso, pediu ajuda às crianças do núcleo de iniciação.
Com a ajuda de uma balança, nasceram duas bolinhas gémeas, com o mesmo peso: uma branca e uma verde.
A verde, que era a mais atrevida, quis ser a primeira a provar ao mundo que, se mergulhasse da borda da taça de vidro transparente, que a professora Cristina tinha enchido com água, conseguiria boiar à superfície.
E assim, mergulhou, exultante, com a barriga bem redonda de plasticina e heroicidade. Plof!
Mas, triste dela! Aterrou no fundo da taça, lágrimas diluídas num mar de água que, lentamente, foi ficando esverdeada.
Foi então a vez de a bolinha branca, timidamente, saltar para as mãos da professora que, com habilidade a foi achatando e moldando até se transformar num barquinho, com o mesmo peso da pobre bolinha verde que jazia, triste, no fundo da taça.
Com delicadeza, a professora depôs o barquinho branco na água e... Tragédia titânica! O barquinho inclinou-se perigosamente para um dos lados, enchendo de água a sua côncava barriga branca e lá foi ele fazer companhia à solitária bolinha verde.
Risada geral! Missão abortada!
A professora retirou, então, o pseudo barquinho e enxugou-lhe as lágrimas. Depois alongou um pouco mais os seus bordos transformando-o num navio mais imponente, capaz de enfrentar as agruras de um "mar" tempestuoso.
Suspense no público!
Com todo o cuidado, o navio aproximou-se da superfície da água e pousou a sua quilha na linha líquida e... Palmas e risos! Flutuava!
A bordo, subiram então dois marinheiros e um capitão, perante a turba exultante do núcleo da iniciação.
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