sexta-feira, 26 de junho de 2020
Plasticologia Marinha
Com a praia e as férias à porta, nas duas últimas semanas de aulas, as crianças dos núcleos À Descoberta, Iniciação, Consolidação e Desenvolvimento refletiram sobre as consequências do plástico nos oceanos a partir do visionamento de um conjunto de curtos filmes. O enquadramento foi assegurado por uma boa história, ao gosto de cada um: O Médico do Mar (Leo Timmers), O Polvo Coceguinhas (Ruth Galloway), o Pássaro da Avó (Benji Davies) ou Lendas do Mar (José Jorge Letria).
Plasticologia Marinha de Professora Maria Cristina Calado
quinta-feira, 4 de junho de 2020
Gaspar Antunes conquista o 2.º prémio ex-aequo no Concurso uma Aventura Literária 2020
É com grande alegria que a Biblioteca partilha a conquista de um 2.º Prémio ex-aequo no Concurso Uma Aventura... Literária 2020 do texto original do Gaspar Antunes, do núcleo de desenvolvimento, conforme poderão consultar nas listas de premiados já publicadas no site www.uma-aventura.pt.
Eis o texto premiado:
Uma aventura na escola
Numa escola, havia uns homens maus que eram ladrões. Mas havia também cinco meninos que descobriram quem eles eram.
Então, os meninos avisaram o professor que iam à casa de banho. Quando lá chegaram, deram um pontapé na mão de um dos ladrões que largou logo a pistola. Depois prenderam as mãos dos ladrões com um elástico, porque não tinham mais nada ali. Depois, foram ao campo e ataram os outros ladrões com uma corda ao poste da baliza.
E, nisto, um ladrão disse:
- Esqueceram-se de que há uma bomba e só faltam 5 minutos para ela explodir.
Um dos cinco meninos perguntou:
- Escolhemos a bomba ou os ladrões?
Os meninos escolheram a bomba porque se escolhessem os ladrões, a bomba explodiria. Os meninos arrancaram os tubos quando só faltavam dez segundos, e, por sorte, a bomba desligou-se.
Os ladrões fugiram para a sala dos professores para roubar o dinheiro da Feira da Escola: havia cem euros.
Os cinco meninos depressa chamaram a polícia, os ladrões foram presos e o dinheiro recuperado.
Conforme o regulamento prevê, o prémio consiste na publicação do trabalho num dos livros da coleção Uma Aventura, cujo título e edição serão divulgados oportunamente pela Editorial Caminho. O aluno premiado e o professor que coordenou o trabalho recebem também como brinde um cheque-livro.
Este ano, tendo em conta a situação excepcional que o país atravessa, não haverá cerimónia pública de entrega dos prémios. O cheque-livro pode ser trocado directamente nas livrarias LeYa indicadas, na Feira do Livro de Lisboa ou enviado para a Editorial Caminho e o(s) livro(s) serão enviados pelo correio.
Os Diplomas de Participação e de Coordenação Pedagógica já estão no site Uma Aventura para serem impressos directamente pelos professores ou alunos. Excepcionalmente, este ano os referidos Diplomas não serão enviados pelo correio. http://www.uma-aventura.pt/
Mensagens das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada:
A Biblioteca está muito feliz pelo vosso empenho e participação em mais uma aventura através dos livros e muito orgulhosa de fazer parte deste processo.
Parabéns à Várzea e ao Gaspar!
terça-feira, 2 de junho de 2020
Hoje, a tertulinha do NCB2 teve direito a um brinquedo!
E porque o Dia da Criança aconteceu na véspera, e a Maria Inês quis recordá-lo, lembrámo-lo através do poema "Brinquedo", de Miguel Torga, que foi o mote para aprendermos a fazer um papagaio de papel. Ficamos à espera dos testemunhos de voo de todos os participantes de hoje na Tertulinha!
Foi um sonho que eu tive:
Era uma grande estrela de papel,
Um cordel
E um menino de bibe
O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão
E a estrela ia subindo, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.
Miguel Torga
E para quem gosta de poesia, aqui fica outro poema dedicado a todos quantos gostam, ou gostavam, de brincar com papagaios de papel, desta vez, de Sebastião da Gama.
O papagaio
Deixem-no lá, bem preso à terra,
vibrando!
Aos arranques,
a fazer tremer a terra,
a querer voar
pelo ar
até pertinho do Céu…
Deixem-no lá, deixem-no lá, o papagaio!
Deixem-no lá viver a sua inquietação
e ser verdade aquela ânsia
de fugir.
Não lhe cortem o cordel!
Poupem o papagaio à dor enorme
de cair,
papel inútil, roto, pelo chão.
Não lhe ensinem,
ao pobre papagaio de papel,
que a sua inquietação
é a única força que ele tem.
Deixem-no lá,
naquela ânsia de fuga,
no sonho (a que uma navalha
pode dar o triste fim)
de fazer ninho no Céu:
Sempre anda longe da terra, assim,
o comprimento do cordel…
Deixem-no lá, deixem-no lá,
o papagaio de papel!...
Sebastião da Gama
Itinerário Paralelo
Lisboa, Ed. Ática, s/d.
segunda-feira, 1 de junho de 2020
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