sexta-feira, 27 de abril de 2018

Formação de utilizadores da Biblioteca Escolar

Aberta a porta à utilização diária, tornou-se necessário formar os seus utilizadores. As sessões  iniciaram-se dois dias depois da abertura e todos os núcleos passaram pela biblioteca, durante duas semanas. Professores e alunos puderam tomar conhecimento da organização da coleção, bem como das regras de utilização e de requisição domiciliária ou para as aulas. Depois da explicação, por parte da professora bibliotecária, um pequeno jogo procurou testar o que ficou em memória, envolvendo professores e alunos. O guião de utilizador, distribuído aos alunos no final das sessões, teve o efeito desejado: muitos alunos vieram colorir as cores associadas às classes da Classificação Decimal Universal e muitos outros vieram simplesmente para ler na biblioteca ou levar livros para lerem em casa. Bem hajam os muitos meninos e meninas leitores que a escola da Várzea tem!

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Artemisa vence concurso de escrita criativa da Semana da Leitura

A Aventura da Bola de Cristal

Há algum tempo atrás, em Sintra, vivia uma menina chamada Alice que tinha um cão chamado Pitéu.
A Alice costumava passear o Pitéu no jardim onde se encontrava com o seu amigo Rodrigo. O Rodrigo tinha um gato chamado Alecrim. Apesar de ser um gato, ele era muito amigo do cão Pitéu.
Um dia, o Pitéu andava a brincar com o Alecrim e encontrou, no meio de um canteiro, uma coisa estranha. 
– O que trazes aí, Pitéu? – perguntou Alice. O Pitéu trazia na boca uma bola de cristal.
_ Rodrigo, anda cá ver! – exclamou Alice.
Os dois ficaram espantados a olhar a bola sem saber o que era.
– Vamos investigar! – sugeriu o Rodrigo.
– Será que é mágica? – perguntou a Alice.
– Naaa! – discordou o Rodrigo. – Deve ser de um dos vizinhos!
A Alice ficou com um ar triste e, de repente, a bola começou a brilhar.
– Rodrigo, Rodrigo! A bola está a brilhar! Está a aparecer uma cara!
Nesse momento Alice desapareceu para dentro da bola. O Rodrigo não queria acreditar.
– Como é que entraste aí dentro?! – exclamou Rodrigo.
– Não sei! – gritou Alice. Mas Rodrigo não ouviu a resposta.
Dentro da própria bola também se passava algo. Alice virou-se e gritou:
– Aaaaaaaaaahhhh!
Um homem vestido com roupa que parecia rasgada segurava numa bola de cristal.
_ Quem és tu?- perguntou Alice.
– Quem és tu? – perguntou o homem.
– Eu perguntei primeiro. – respondeu Alice.
– Está bem. Eu sou Zec, o feiticeiro. E tu?
– Eu sou a Alice, e este é o meu cão Pitéu.
– Nunca conheci um cão pitéu. É saboroso?
– Que disparate! – zangou-se Alice – Não é para comer!
– Como é que entraste aqui? – perguntou Zec.
– Não sei. Estávamos no jardim…

– Então foi isso! – Zec nem deixou Alice acabar de falar. – Foi por isso que conseguiste entrar. O meu esconderijo bola de cristal não está no sítio certo. Ele tem de estar no fim do Arco-íris.
– O quê?! O Arco-íris não tem fim! – disse Alice.
– Ai isso é que tem! É só preciso uma mangueira e o sol a brilhar. Mas como é que vamos fazer isso agora?
– Já sei! Podemos pedir ajuda ao meu amigo Rodrigo que ficou no jardim. Só temos de conseguir falar com ele. – respondeu Alice.
– Isso é fácil, é só escrever na bola de cristal.- acrescentou Zec.
Enquanto falava, Zec escrevia: “ Molha a bola de cristal com a mangueira ao sol.”
Rodrigo continuava pasmado a olhar para a bola de cristal quando começou a ver as letras a aparecerem.
Foi a correr ligar a mangueira. Quando o sol brilhou, a bola desapareceu e Alice e o Piteú apareceram no sítio da bola.
Alice contou a Rodrigo o seu encontro com o feiticeiro Zec enquanto comiam uma bola de gelado.

Artemisa Martins Teixeira
3.º BV – EB1 da Várzea de Sintra


segunda-feira, 23 de abril de 2018

Espantástico ressuscita Poetas Portugueses

Os dois grupos do núcleo de desenvolvimento (4º ano) participou hoje no espetáculo interativo "Poetas em Cena",levado a cabo pelo grupo de teatro Espantástico, no espaço da biblioteca da Várzea. Gil vicente, Luís de Camões e Eça de Queirós desvendaram alguma da sua história e das suas obras - uma espécie de preâmbulo ao contacto com os grandes nomes da história da literatura portuguesa. Divertida, embora com algumas nuances históricas, a representação serviu de ponto de partida para o desenvolvimento de trabalhos de projeto de alguns alunos e que vão ser realizados em articulação com a biblioteca escolar, como sejam, as biografias dos escritores e os grandes momentos dos Descobrimentos Portugueses.








quinta-feira, 19 de abril de 2018

Vai à biblioteca que isso passa - programa de atividades lúdicas


Relações entre Palavras - 4.º ano

No âmbito da sua ação de apoio ao currículo, a biblioteca dinamizou uma atividade sobre palavras homónimas, homófonas e homógrafas para os alunos do núcleo de desenvolvimento (4.º ano). Os alunos puderam brincar com os sentidos, os sons e as grafias. Houve leituras e adivinhas e, no final, ainda houve tempo para um jogo de palavras.




terça-feira, 17 de abril de 2018

O jardim de Babaï e os girassóis do JI da Várzea

A biblioteca levou o Jardim de Babaï, de Mandana Sadat, até às crianças do JI da Várzea. Desde a experiência de germinação ao ciclo da predação, passando pelos animais herbívoros aos carnívoros, a história levou as crianças até ao Médio Oriente, num voo em tapete persa mágico que aterrou num campo deserto onde, em conjunto, semeámos girassóis. Experiências mágicas e tão reais!

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Ké iz tuk e ateliê dos relvinhas

Atividade adiada e mais enriquecida foi a que decorreu no dia 13 de abril com as crianças da sala 3 da EB da Várzea.
Ké iz tuk? História contada pela professora Paula Mestre, a convite da professora bibliotecária. Seguiu-se um ateliê de germinação que fez nascer tantos relvinhas quantas as crianças que frequentam aquela sala - 20 bonequinhos feitos de meia de vidro, terra e alpista. Ao envase juntou-se a arte de dar rosto a estes bonecos, com olhos e boca de feltro. Sem esquecer o momento em que, de regador na mão, as crianças regaram os seus bonecos. O resultado foi fantástico dali a uns dias!
Dia 13, afinal, foi dia de sorte para estas crianças da pré.









quarta-feira, 11 de abril de 2018

O jardim de Babaï volta à cena

Da visita ao Museu Gulbenkian, na sequência da parceria estabelecida pela EB da Várzea com aquela instituição, o segundo grupo do núcleo de consolidação 2 quis também explorar um pouco mais o porquê da fama dos tapetes persas.

À semelhança do que foi feito durante a semana da leitura com o 1.º grupo, na biblioteca, lemos o livro O Jardim de Babaï, de Mandana Sadat, e listámos todos os conteúdos que mereciam uma investigação mais detalhada: a localização do Irão, a topografia, fauna e flora deste país, o tipo de escrita e a história dos tapetes. Explorámos os motivos geométricos, faunísticos ou florísticos dos tapetes bem como a disposição simétrica dos mesmos e, de seguida, lançámo-nos num ateliê de composição de tapetes de faz-de-conta. Lã, fio, papel de lustro, tecido, furadores, escantilhões, texturas, lápis, canetas, colas - foram vários os materiais à disposição dos nossos tecelões. O resultado das criações foi bem diverso e colorido!










terça-feira, 10 de abril de 2018

Biblioteca da Várzea abre portas aos alunos para utilização diária

Todas as crianças que, diariamente, batiam à porta da biblioteca ou que comigo se cruzavam no recreio para perguntar "Quando é que a biblioteca está pronta, professora bibliotecária?" "Já podemos ir para a biblioteca trabalhar?" viram finalmente o seu desejo concretizado no primeiro dia de aulas do 3.º período. Mesmo com o catálogo a meio do percurso e muitas caixas de livros a aguardar a sua vez no laboratório; mesmo sem internet e sem estores, com a luz entrando a jorros e queimando as lombadas dos livros novos - a biblioteca abriu as portas aos meninos em contrato de aprendizagem ou a realizar PIT, aos leitores e aos curiosos que quiseram conhecer de perto as novidades.
Forraram-se as janelas com papel pardo, que depressa ganhou cor e vida com trabalhos das crianças. As mesas e as cadeiras que durante cinco meses só esporadicamente foram usadas em atividades de grupo, encheram-se de cadernos, livros, lápis, canetas e crianças felizes a aprender com gosto.
Devagarinho, e com a ajuda das crianças, a biblioteca vai ganhando forma como espaço educativo, na hora de aprender e na hora do lazer.